quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Carta pública para um amor anônimo


Que sorte que a gente tem, meu bem!  Um brinde ao Universo que conspira a favor desse nosso amor-telepático, não apático, de maré.  Me perdoa, porém, se não pareço arrojado com esse texto forjado de rimas estrambóticas. Pode ser talvez uma tentativa de calar esse xodó, para afastar esse ebó que quer nos desencorajar. Não temo, pois não há de embaraçar nosso amor-asselvajado. E essa flama, que queima pra gente, é a bandeira qu’eu levanto todos os dias pra jurar diante do imenso-azul-céu, que eu quero viver-morrer de amor e de amar, o mar, o ar, você.
Se Deus existe – ou não, pouco importa, mas por via das dúvidas vou agradecer todas as noites às entidades-orixás-planetas que regem essa nossa caminhada, por terem cruzado meu caminho no teu, minha boca na tua, meu olho na rua – bem quando cê tava passando.

Depois das juras, votos e dos descabelamentos só me resta um pedido-sentimento: pega na minha mão e nunca mais me solta?

Um comentário:

  1. Tão bonito seu texto... me lembrou uma música de Mallu: "eu vou ficar com ele. Que ele pega a minha mão e nunca mais me solta". O nome da música é "Youhuhu".

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